Para que a Plebe Saiba

>> janeiro 26, 2010


Para avivar a memória a quem, por norma, não anota!!!




Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......???

Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.

Correcto???? Se pensa que não, vejamos:



PARA QUE A PLEBE SAIBA:





Fernando Nogueira:



Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa

Agora - Presidente do BCP Angola



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José de Oliveira e Costa:



Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)



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Rui Machete:



Antes - Ministro dos Assuntos Sociais

Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN;

Presidente do Conselho Executivo da FLAD



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Armando Vara:



Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro

Agora - Vice-Presidente do BCP



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Paulo Teixeira Pinto:



Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros

Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',

Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)

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António Vitorino:



Antes -Ministro da Presidência e da Defesa

Agora -Vice-Presidente da PT Internacional;

Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)



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Celeste Cardona:



Antes - Ministra da Justiça

Agora - Vogal do CA da CGD

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José Silveira Godinho:



Antes - Secretário de Estado das Finanças

Agora - Administrador do BES

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João de Deus Pinheiro:



Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros

Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.



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Elias da Costa:



Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -

Agora - Vogal do CA do BES



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Ferreira do Amaral:



Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)

Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.



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etc etc etc...





O que é isto ?

Cunha ?

Gamanço ?

- Não, não é a América Latina, nem Angola.

É Portugal no seu esplendor .



...e depois até querem que se declarem as prendas de casamento e o seu valor.



Já é tempo de parar!

Não te cales,

DENUNCIA!




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Hospital Português

>> janeiro 20, 2010


HOSPITAL PORTUGUÊS


- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os doentes. Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou...

- Qual é o nome do doente ?

- Chama-se Celso e está no quarto 302.

- Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de enfermagem



- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?

- Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do 302, por favor!

- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.

- Aqui é o Dr. Carlos, de serviço. Em que posso ser-lhe útil?

- Olá, Sr. doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.

- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante! Ora aqui está:

ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e a pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável dar-lhe-á alta em três dias.

- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!

- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da

família?!



- Não, sou o próprio Celso que telefona daqui do 302 !!! É que toda a gente entra e sai do quarto, mas ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber se estou melhor!...

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"O horror do vazio"

>> janeiro 14, 2010


Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.



Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos.






Mário Crespo

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Primeiro o PS depois o PR

>> janeiro 13, 2010









Portugal tem tido muita gente esquisita a governá-lo mas, com Cavaco Silva e José Sócrates, atingimos um elevado grau de desconforto. O semipresidencialismo destes dois homens produziu um regime híbrido que não executa nem deixa executar. Semi-governante e semi-presidente ao fim de quatro anos de semi-vida institucional aparecem embrulhados numa luta por afirmação confusa e desagradável de seguir. O embaraço público que foram os cumprimentos de Natal adensou a sensação de incómodo. O regime poderia funcionar se os actores se quisessem complementar. Mas estes actores, por formação e deformação, não têm valências associáveis. O voluntarismo de que os dois vão dando testemunho não chega para disfarçar as suas limitações. Com eles a circular a alta velocidade nos topos de gama à prova de bala e nos jactos executivos do Estado, o futuro de Portugal fica hipotecado ao patético despique da escolha de impropérios numa inconsequente zaragata de raquíticos. Até que alguém de fora venha pôr ordem na casa. A menos que venha alguém de dentro. Semi-governante e semi-presidente tornaram-se descartáveis e, dada a urgência, é preciso começar pelo Partido Socialista. A crise no PS com a ausência de resultados desta direcção é muito mais séria para Portugal do que o tumulto no PSD. Porque o PS governa e o PSD não. O PSD morreu. Ressuscitará ao terceiro dia para um mundo diferente. Um mundo em que homens casam com homens e mulheres com mulheres e onde se morre, ou se mata, por uma questão de vontade, requerimento ou decreto. Um mundo cheio de coisas difíceis de descrever. Coisas que precisam de muitas palavras para serem narradas e, mesmo assim, não fazem sentido. Como por exemplo a "activista-transexual-espanhola" que é alguém que frequenta o Parlamento de Portugal pela mão deste PS segundo José Sócrates. Um PSD ressuscitado vai ter que incorporar estas invenções na matriz de costumes de Sá Carneiro, inovadora à época, monástica hoje, ainda que, provavelmente, adequada para o futuro. Até lá é aos Socialistas a quem compete definir alguém para governar. Alguém que quando falar de educação não nos faça recordar a Independente. Alguém que quando discutir grandes investimentos não nos faça associar tudo ao Freeport. Alguém que definitivamente não seja relacionável com nada que tenha faces ocultas e que quando se falar de Parlamento não tenha nada a ver com as misteriosas ambiguidades de Carla Antonelli "a activista transexual espanhola" que, com Sócrates, agora deambula pelos Passos Perdidos em busca do seu "direito à felicidade". O governo não pode estar entregue a um PS imprevisível e imprevidente, menor em qualidades executivas e em ética, capturado nos seus aparelhos por operadores desalmados e oportunistas. Recuperar a majestade das construções ideológicas e políticas de Salgado Zenha, Sottomayor Cardia e Mário Soares é fundamental nesta fase da vida, ou da morte, do país. No Partido Socialista há gente seguramente preparada para governar e começar a recuperar o clima de confiança e respeito pelos executivos nacionais que Sócrates e Cavaco arruinaram. Substituir Sócrates é já um dever. Na hierarquia de urgências o problema Cavaco Silva vem depois mas, também aqui, Portugal tem que ter na Presidência alguém que não possa ser nem vagamente relacionável com nada onde subsistam incógnitas. E há muitas incógnitas no BPN. Mas cada coisa a seu tempo. Primeiro o PS, depois o PR.



Mário Crespo

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C.G.D. e a selvajaria do capital

>> janeiro 11, 2010



«...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.

A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta.

Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal.

É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.

Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.

É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade.

Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.

Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.

Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor...

Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.

Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios... Porque será???









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Burla no BPN

>> janeiro 09, 2010


A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!


O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.

Com 9.710.539.940,09 € (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS.....) poderíamos:

Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).

Comprar 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.

Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.

Construir 5 pontes para travessia do Tejo.

Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.



Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4850 carrinhas de transporte de valores!



Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.



Distribuído pelos 10 milhões de portugueses, caberia a cada um cerca de 971 € !!!



E que tamanho deveria ter a prisão para albergar esta gente?!



QUEM É O MAIOR RESPONSÁVEL, PELA PASSIVIDADE, PELO CONSENTIMENTO, PELA INCOMPETÊNCIA ???








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Saber é preciso!

>> janeiro 08, 2010


SABER É PRECISO! IGNORAR É CUMPLICIDADE!

É preciso que se saiba:

"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos gestores recebem, em média:

- mais 32% do que os americanos;

- mais 22,5% do que os franceses;

- mais 55% do que os filandeses;

- mais 56,6% do que os suecos "


(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)


E são estas bestas que chamam a nossa atenção porque "os portugueses gastam acima das suas possibilidades"

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O Palhaço

>> janeiro 05, 2010


"O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.








O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo.


Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos.


O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.






O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.


E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.






E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.






Ou nós, ou o palhaço. "



Mário Crespo




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Sócrates e Vara

>> janeiro 04, 2010


 A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.


A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.


Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa).


Fátima Felgueiras - condenada a 3 anos e três meses de prisão (pena suspensa).


Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua


(Blog Sonhos perdidos 11.02.05).






 Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de  Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de  Montemor-o-Novo.
Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.
Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o  licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.
 Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.
O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era, à época, casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.
 A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.


 (Publico 20.04.07)





 Ah, já me esquecia... a "conversa" de Vara com Sócrates já está anulada e vai ser apagada... Também não tinha qualquer importância...
 Recordavam, por certo, os tempos de criança em que ambos jogavam ao pião e brincavam às casinhas...






NOTA: Ao pé destes o Vale e Azevedo é um menino de coro...



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