Diário da República nº 28 - I série

>> outubro 26, 2010


Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt



Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1 - Vencimento de Deputados ...........................12 milhões 349 mil Euros

2 - Ajudas de Custo de Deputados........................2 milhões 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados ...........................3 milhões 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas ..............................2 milhões 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica (??) ...........................2 milhões 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ...............3 milhões 593 mil Euros

7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA..............961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares.................970 mil Euros

9 - Equipamento de Informática .........................2 milhões 110 mil Euros

10- Outros Investimentos (??) ..........................2 milhões 420 mil Euros

11- Edificios ..........................................2 milhões 686 mil Euros

12- Transfer's (??) Diversos (??)......................13 milhões 506 mil Euros

13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ..................16 milhões 977 mil Euros

14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ....73 milhões 798 mil Euros

NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :€ 191 405 356,61

(191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

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Subir o IVA ou ajudar a ASCENDI?



Sabia que mais de metade das receitas projectadas com a subida do IVA vão "direitinhas" para os cofres de uma empresa privada? Sabia que as transferências dos dinheiros do Estado para esta empresa equivalem a mais de metade das poupanças arrecadadas com o corte de salários dos funcionários públicos?

Pois é, é verdade. Pelo menos, é isso o que nos informa o Relatório do Orçamento de Estado para 2011. Como todos sabemos, o projecto de Orçamento de Estado do governo dá azo ao maior aumento da carga fiscal das últimas décadas. Sobe-se o IVA, o IRS, as contribuições sociais, bem como toda uma série de taxas que farão diminuir o rendimento disponível das famílias e aumentar os custos das empresas e dos consumidores. Cortaram-se ainda salários, prestações sociais, despesas com a Saúde e os gastos com a Educação. Tudo em prol do "interesse nacional". Porém, sabia que o mesmo governo que está a querer aumentar o IVA vai igualmente transferir 587,2 milhões de euros para a ASCENDI, com a desculpa de levar a cabo a "reposição da estabilidade financeira" da empresa? E que esse "reforço" equivale a um aumento de 289,6% das verbas pagas à ASCENDI em relação a 2010? (p. 212 do Relatório do OE 2011)


Quem é a ASCENDI? É uma das empresas/grupos económicos que tem ajudado o governo na sua cruzada de "modernização" do país através da construção de mais de 850 quilómetros de auto-estradas em diversos pontos do país. E quem são os principais accionistas da ASCENDI? Depende da concessão em causa, mas são maioritariamente a Mota-Engil (entre 35% e 45% do total), a ES Concessões (detida pela Mota-Engil) e a OPway, entre outros.

Na sua mensagem de missão sobre a parceria da empresa com o nosso Estado, a ASCENDI revela bem o que lhe vai na alma: "Vemos o Estado Português como uma entidade que se confunde com o país, com o bem-estar e com o bem comum."

Pois é. E é esta "entidade que se confunde com o país" que prefere subir o IVA, taxar os contribuintes e cortar nas despesas da Educação e das prestações para reforçar a estabilidade financeira de uma empresa privada.

No entanto, se o Estado não estivesse interessado no "equilíbrio financeiro" da ASCENDI ou se, pelo menos, tivesse tentado renegociar contratos e prazos com esta empresa, talvez tivesse sido possível evitar parte do corte salarial dos funcionários públicos ou, pelo menos, evitar a subida do IVA em um ponto percentual.

Mas não. Afinal, por que é que haveríamos de nos preocupar com a descida do rendimento disponível dos portugueses ou com os efeitos recessivos que a subida do IVA provocará se o que está em causa é o "reforço da estabilidade financeira" da ASCENDI?

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A "ditamole"

A 'ditamole'


Boaventura Sousa Santos


Portugal transformou-se numa pequena ilha de luxo para especuladores internacionais. Fazem outro sentido os atuais juros da dívida soberana num país do euro e membro da UE?

8:14 Quinta feira, 21 de Out de 2010


Se nada fizermos para corrigir o curso das coisas, dentro de alguns anos se dirá que a sociedade portuguesa viveu, entre o final do século XX e começo do século XXI, um luminoso mas breve interregno democrático. Durou menos de 40 anos, entre 1974 e 2010. Nos 48 anos que precederam a revolução de 25 de abril de 1974, viveu sob uma ditadura civil nacionalista, personalizada na figura de Oliveira Salazar. A partir de 2010, entrou num outro período de ditadura civil, desta vez internacionalista e despersonalizada, conduzida por uma entidade abstrata chamada "mercados".

As duas ditaduras começaram por razões financeiras e depois criaram as suas próprias razões para se manterem. Ambas conduziram ao empobrecimento do povo português, que deixaram na cauda dos povos europeus. Mas enquanto a primeira eliminou o jogo democrático, destruiu as liberdades e instaurou um regime de fascismo político, a segunda manteve o jogo democrático mas reduziu ao mínimo as opções ideológicas, manteve as liberdades mas destruiu as possibilidades de serem efetivamente exercidas e instaurou um regime de democracia política combinado com fascismo social. Por esta razão, a segunda ditadura pode ser designada como "ditamole".

Os sinais mais preocupantes da atual conjuntura são os seguintes. Primeiro, está a aumentar a desigualdade social numa sociedade que é já a mais desigual da Europa. Entre 2006 e 2009 aumentou em 38,5% o número de trabalhadores por conta de outrem abrangidos pelo salário mínimo (450 euros): são agora 804 mil, isto é, cerca de 15% da população ativa; em 2008, um pequeno grupo de cidadãos ricos (4051 agregados fiscais) tinham um rendimento semelhante ao de um vastíssimo número de cidadãos pobres (634 836 agregados fiscais). Se é verdade que as democracias europeias valem o que valem as suas classes médias, a democracia portuguesa pode estar a cometer o suicídio.

Segundo, o Estado social, que permite corrigir em parte os efeitos sociais da desigualdade, é em Portugal muito débil e mesmo assim está sob ataque cerrado. A opinião pública portuguesa está a ser intoxicada por comentaristas políticos e económicos conservadores - dominam os media como em nenhum outro país europeu - para quem o Estado social se reduz a impostos: os seus filhos são educados em colégios privados, têm bons seguros de saúde, sentir-se-iam em perigo de vida se tivessem que recorrer "à choldra dos hospitais públicos", não usam transportes públicos, auferem chorudos salários ou acumulam chorudas pensões. O Estado social deve ser abatido. Com um sadismo revoltante e um monolitismo ensurdecedor, vão insultando os portugueses empobrecidos com as ladainhas liberais de que vivem acima das suas posses e que a festa acabou. Como se aspirar a uma vida digna e decente e comer três refeições mediterrânicas por dia fosse um luxo repreensível.

Terceiro, Portugal transformou-se numa pequena ilha de luxo para especuladores internacionais. Fazem outro sentido os atuais juros da dívida soberana num país do euro e membro da UE? Onde está o princípio da coesão do projeto europeu? Para gáudio dos trauliteiros da desgraça nacional, o FMI já está cá dentro e em breve, aquando do PEC 4 ou 5, anunciará o que os governantes não querem anunciar: que este projeto europeu acabou.

Inverter este curso é difícil mas possível. Muito terá de ser feito a nível europeu e a médio prazo. A curto prazo, os cidadãos terão de dizer basta! Ao fascismo difuso instalado nas suas vidas, reaprendendo a defender a democracia e a solidariedade tanto nas ruas como nos parlamentos. A greve geral será tanto mais eficaz quanto mais gente vier para a rua manifestar o seu protesto. O crescimento ambientalmente sustentável, a promoção do emprego, o investimento público, a justiça fiscal, a defesa do Estado social terão de voltar ao vocabulário político através de entendimentos eficazes entre o Bloco de Esquerda, o PCP e os socialistas que apoiam convictamente o projeto alternativo de Manuel Alegre.

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Será uma empresa de taxis?


.Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 20100518

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



· Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral

Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro



Contaram bem? Treze (13) motoristas para o gabinete do primeiro-ministro! Será que o Sócrates quer montar uma firma de táxis?!Ou, o negócio é outro?! Eu só queria entender...

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O roubo continua!


Aliás, isto até é NORMA no PARLAMENTO onde estão aqueles CROMOS que votam as leis (para eles , claro)

Exemplo: Um deputado de LISBOA concorre por AVEIRO e fica com o SUBSÍDIO de DESLOCAÇÃO ...  !!!!!!!!!!!!!


O ministro das Finanças autorizou a concessão de um subsídio de Alojamento a Ascenso Simões, secretário de Estado da Protecção Civil, no montante de 75% do valor das ajudas de custo estabelecidas para os vencimentos superiores ao índice 405 da Função Pública, ou seja, são mais 1300 euros por mês


O próprio Teixeira dos Santos recebe este subsídio por não possuir residência em Lisboa. Está a viver no Porto, tendo residência oficial em Lisboa. Continua a dar aulas, ele e a mulher, na Universidade, no Porto e é Presidente da Bolsa de Valores do Porto.


Enquanto estes canalhas andam a roubar o direito ao salário e à carreira dos funcionários, ao mesmo tempo pagam-se a eles próprios "subsídios de residência", cujos montantes são superiores ao que auferem mensalmente 80% dos funcionários no seu próprio ministério! E isto só em "subsídio"! Ou seja, a técnica é esta: Rouba-se a muitos, para dar muito, a poucos! Esta é a política do desgoverno, dito "socialista"!

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Mais um familiar de Sócrates a Mamar!


Tacho para a cunhada de José Sócrates

Cunhada de Sócrates é assessora na EPAL

A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração. A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes. A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.

O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do 'Águas Livres', na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.


A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento mais isenção de horário de trabalho".


COMENTÁRIO: Assessora de um assessor!!!! looooooooooooooool 2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!! Para quem era precária....de um momento para o outro não é nada mau

É para isto que servem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações..

Eis a razão porque não as extinguem. É aqui que é roubado o nosso dinheiro para dar aos familiares da bandidagem e outros parasitas da partidocracia.

Depois dizem que não há, onde cortar despesas! E que são necessários mais impostos e mais impostos.......

Aguentem saloios !!!!!!!!!!!!!!!

Aguentem pacóvios !!!!!!!!!!!!

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Crise em Portugal

>> outubro 25, 2010


Orçamento do Estado

Todos os nossos governantes falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta.

Não ouvi foi nenhum governante falar em:

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizá-los como no estrangeiro.

. Reforma das mordomias na Assembleia da República como, almoços com digestivos a € 1,50.

. Acabar com os milhares de Institutos que não servem para nada e tem funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.

. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores de milhares de euros mês e que não servem para nada.

. Redução drástica das Câmaras Municipais, Assembleias, etc.

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de € 200 por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e € 75 nas Juntas de Freguesia.

. Acabar com o Financiamento aos Partidos.

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc que se deslocam em uso particular pelo País. No estrangeiro isto não acontece.

. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia.

. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros.

. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.

. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e, respectivas estadias em Lisboa em hotéis cinco estrelas.

. Controlar o pessoal da Função Pública que nunca está no local de trabalho e que faz trabalhos nesse tempo, para o Estado.

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos.

. Acabar com as várias reformas por pessoa, do pessoal do Estado.

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

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Crise...

>> outubro 21, 2010



Comentário do dia:


"O leitinho com chocolate passa de 6% para 23% de IVA. O vinho

mantém-se a 13%. Os miúdos vão passar a levar um pacotinho de Porta da

Ravessa para a escola..."

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Carta aberta

>> outubro 20, 2010

Carta aberta ao Sr. Mário Soares, Sr. António José Seguro e a todos os políticos de Portugal



Sr. Mário Soares,


Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.

Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.

Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.

Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.


Como o Sr. Mário Soares pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);

2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);

3 - Reduzir o nº de deputados para 100;

4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";

5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);

6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);

7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);

8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;

9 - Acabar com o sigilo bancário;

10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;



Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.

Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.


Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna, e que paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.


Zé do Povo

Portugal

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O 13º mês não existe - faça as contas!

>> outubro 19, 2010


> Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca!

> Mas ...diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática.
> Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...

> Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

> Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

> Perguntarão porquê.
> Respondo: Porque o 13º mês não existe.

> O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, através da qual se oculta um roubo laboral, transformando-o em benesse ao trabalhador.

>Infelizmente esta é ja mentira em que os trabalhadores mais acreditam.

> Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

> Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.
> € 700*12 = € 8.400,00

> Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.
> € 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

> € 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)
> O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

> Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:
> Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.
> € 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

> O ano tem 52,14 semanas (365 dias / 7 dias = 52,14 semanas). Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52,14 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.124,50.

> € 700,00 (Salário semanal) * 52,14 (número de semanas anuais) = € 9.124.50
> Como se comprova, este resultado é ligeiramente superior ao valor do salário anual mais o 13º mês (9100.00€)
> Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?
> A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

> A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)

> o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

> No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador ( e ainda se paga do trabalho, 24.50 €).

> Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

> Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês.

> O patrão apenas "quase" devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.
> Conclusão: Os Trabalhadores nem sequer recebem o que lhes é devido pelo trabalho que já efectuaram, quanto mais um adicional .

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RTP paga salários ofensivos

>> outubro 14, 2010

Isto nunca é noticia !!!


É assim que o país vai recuperar da crise …….

ESCANDALOSO!!! RTP - EMPRESA PÚBLICA PAGA SALÁRIOS OFENSIVOS


Tratando-se a RTP de uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos, interessante era comparar tais salários com os praticados na SIC e TVI, empresas privadas.


Judite de Sousa (14.720 euros),

José Alberto de Carvalho (15.999euros) e

José Rodrigues dos Santos (14.644 euros), o dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.

José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação.

A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros.

José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 euros por mês.

O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.

De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros



Outros escândalos :

Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros-

Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594-

Pivôt João Adelino Faria: 9.736-

Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500-

Director de Compras, Pedro Reis: 5.200-

Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4..000-

Paulo Dentinho, jornalista: 5.330-

Rosa Veloso, jornalista: 3..984-

Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984-

Rui Lagartinho, repórter: 2.530-

Rui Lopes da Silva, jornalista: 1900-

Isabel Damásio, jornalista: 2.450-

Patrícia Galo, jornalista: 2.846-

Maria João Gama, RTP Memória: 2.350-

Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800-

Margarida Neves de Sousa, jornalista: 2.393-

Helder Conduto, jornalista: 4.000-

Ana Ribeiro, jornalista: 2.950-

Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300-

Jacinto Godinho, jornalista: 4.100-

Patrícia Lucas, jornalista: 2.100-

Anabela Saint-Maurice: 2.800-

Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162-

João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550-

António Simas, director de meios: 6.200-

Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800-

António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas) -

Este até aufere pouco (comparativamente) e está deslocado do país……

Margarida Metelo, jornalista: 3.200


ISTO É UM ESCÂNDALO !!!



Vencimentos justos :


Directores: 5.000 euros sem ajudas de custos

Pivôt: 3.500 sem ajudas de custos

Jornalistas:

Três escalões :

Escalão A: 3.000

Escalão B: 2.400

Escalão C: 1.900 ...

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Ter carro... em Portugal

>> outubro 13, 2010

... ou como se chega ao absurdo!


Contribuinte: Gostava de comprar um carro.

Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?

Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Contribuinte: Ah... Só isso.

Estado: ... e uma ? coisinha? para o pôr a circular. O selo.

Contribuinte: Ah!..

Estado: ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.

Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.

Estado: Eu sei.

Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...

Estado: Claro!..

Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.

Contribuinte: Diferente?!

Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte: ... Porque existe?!

Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.

Contribuinte: ... Só isso?

Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.

Contribuinte: Como assim?!

Estado: Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte: ... Para o estacionar?

Estado: Exacto.

Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?

Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte: Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.

Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?

Contribuinte: Novo?

Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?

Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte: ...Mais uma coisinha?

Estado: Para circular em auto-estradas

Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.

Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte: ... Diferente?

Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte: Só mais isso?

Estado: Sim. Só mais isso.

Contribuinte: E acabou?

Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.

Contribuinte: Quais 25 euros?!

Estado: Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.

Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte: Quais 25 euros?

Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.

Contribuinte: ... Custa o quê?

Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.

Contribuinte:: Não perc...

Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte: Pagar custa 25 euros?

Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado: Imagine que um dia quer? tem que pagar.

Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?

Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte: E se eu não quiser?

Estado: Paga multa!

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Solidariedade para com o deputado Ricardo Gonçalves

>> outubro 12, 2010

Organizemos uma recolha de alimentos para constituir o banco alimentar de apoio ao deputado Ricardo Gonçalves e demais parlamentares. Colabore e mate a fome a um pobre deputado sem dinheiro para jantar*.


"Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer"


Ricardo Gonçalves, deputado


* para além dos 3700 € mensais mais os 60€ diários de ajuda de custo

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Porque estamos a falir!

>> outubro 11, 2010

Só mesmo quem não tem vergonha na cara, pode pedir sacrifícios aos que menos ganham!!!!!!!...


VALORES MENSAIS!!!
420.000,00 €TAPadministradorFernando Pinto

371.000,00 €CGDadministradorFaria de Oliveira

365.000,00 €PTadministradorHenrique Granadeiro


250.040,00 €RTPadministradorGuilherme Costa


249.448,00 €Banco PortugaladministradorVítor Constâncio

247.938,00 €ISPadministradorFernando Nogueira


245.552,00 €CMVMPresidenteCarlos Tavares


233.857,00 €ERSEadministradorVítor Santos

224.000,00 €ANA COMadministradorAmado da Silva

200.200,00 €CTTPresidenteMata da Costa

134.197,00 €ParpublicaadministradorJosé Plácido Reis

133.000,00 €ANAadministradorGuilhermino Rodrigues


126.686,00 €ADPadministradorPedro Serra

96.507,00 €Metro PortoadministradorAntónio Oliveira Fonseca

89.299,00 €LUSAadministradorAfonso Camões

69.110,00 €CPadministradorCardoso dos Reis

66.536,00 €REFERadministradorLuís Pardal: Refer

66.536,00 €Metro LisboaadministradorJoaquim Reis

58.865,00 €CARRISadministradorJosé Manuel Rodrigues

58.859,00 €STCPadministradorFernanda Meneses

3.706.630,00 €



51.892.820,00 €Valor do ordenado anual (12 meses + subs Natal + subs férias)



926.657,50 €Média Prémios



52.819.477,50 €




900,00 €Média de um funcionário público





58.688,31 - nº de funcionários públicos que dá para pagar com o mesmo dinheiro

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EDP e os seus milhões!

>> outubro 06, 2010

Lembram-se do ministro que se demitiu por fazer corninhos no Parlamento? Um tal Manuel Pinho, alto quadro do BES?


Pois bem, Manuel Pinho vai dar aulas sobre energias renováveis, na Universidade de Columbia, por quatro anos e quem paga não são os americanos, somos nós, os parolos, que estamos presos ao monopólio da eléctrica portuguesa.

O website da Columbia University está linkado a outro que refere que as aulas de Manuel Pinho são pagas pela EDP e custam apenas 3 milhões de euros.

A EDP não comenta nem revela o montante.
Por um preço tão elevado, acredito que Manuel Pinho saberá muito de energias renováveis, apesar de ser licenciado e doutorado em... Economia!




Global Leader in Renewable Energy Will Teach at SIPA

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In the fall semester of 2010, Manuel Pinho, former Portuguese minister of the economy and innovation, will serve as visiting professor at Columbia’s School of International and Public Affairs (SIPA). In this role, Pinho will help oversee lectures and other new programming to advance education about non-traditional sources of energy. Read more about Pinho and Portugal’s global leadership on energy in the New York Times, which notes that Pinho “largely masterminded the transition”

Portugal has made to renewable energy.

SIPA is developing the programming, to launch this fall and to be announced soon, with the support of a gift from Energias de Portugal, S.A. (EDP), one of Europe’s largest energy operators and one of the world’s largest producers of wind energy.

Pinho, a former director of the European Investment Bank and economist at the International Monetary Fund, also will work with SIPA to oversee the development of new coursework, fieldwork, and research through its Energy and Environment concentration. The concentration provides students with the knowledge base and analytical tools needed to address the challenge of sustainably and responsibly powering the developed and developing nations of the world.

Beginning in 2011, SIPA will host each fall semester nearly two dozen students from Portugal’s Instituto Universitário de Lisboa’s Business School (ISCTE), who will enroll in energy-related courses at SIPA.

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