Um país insuportável

>> fevereiro 24, 2011



2011-02-13

A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.

Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro, Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).

Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.

Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.

E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa. Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração.

Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as rotinas burocráticas e impessoais.

A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de cumprir o contrato celebrado entre ambos.

Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso. Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.

Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.

Finalmente, as finanças penhoraram uma casa e venderam-na sem que o respectivo proprietário fosse citado. Como é que é possível num país civilizado penhorar e vender a habitação de uma pessoa, aliás, por uma dívida insignificante, sem que essa pessoa seja citada para contestar? Sem que ninguém se certifique de que o visado tomou conhecimento desse processo? Como é possível comprar uma casa sem a avaliar, sem sequer a ver por dentro? Quem avaliou a casa? Quem fixou o seu preço?

Claro que agora aparecem todos a dizer que cumpriram a lei e, portanto, ninguém poderá ser responsabilizado porque a culpa, na nossa justiça, é sempre das leis. É esta generalizada irresponsabilidade (ninguém responde por nada) que está a tornar este país cada vez mais insuportável.
 
Marinho Peres

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Avaliação dos professores

António Barreto:


A farsa da avaliação dos professores

A VERDADE, SIMPLESMENTE...

Na impossibilidade humana de "gerir" milhares de escolas e centenas de milhares de professores, os esclarecidos especialistas construíram uma teoria "científica" e um método "objectivo" com a finalidade de medir desempenhos e apurar a qualidade dos profissionais. Daí os patéticos esquemas, gráficos e grelhas com os quais se pretende humilhar, controlar, medir, poupar recursos, ocupar os professores e tornar a vida de toda a gente num inferno.

(...)

O sistema de avaliação é a dissolução da autoridade e da hierarquia, assim como um obstáculo ao trabalho em equipa e ao diálogo entre profissionais. É um programa de desumanização da escola e da profissão docente. Este sistema burocrático é incapaz de avaliar a qualidade das pessoas e de perceber o que os professores realmente fazem. É uma cortina de fumo atrás da qual se escondem burocratas e covardes, incapazes de criticar e elogiar cara a cara um profissional. Este sistema, copiado de outros países e recriado nas alfurjas do ministério, é mais um sinal de crise da educação.

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Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates

Ainda vai ter de ir para as Novas Oportunidades ....

Que enormíssima bronca, se isto for mesmo para a frente!!!.......

só prova q qdo os advogados se empenham, conseguem!!!!!!!!

(do advogado José Maria Martins )


Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates

Como todos sabem fui eu que entreguei uma queixa-crime para se averiguar da veracidade ou falsidade da licenciatura de José Sócrates, depois da investigação do Prof. António Caldeira , do blogue do "Portugal Profundo"

Apesar de o Ministério Público ter arquivado o processo  (como vem sendo hábito quando se trata de Sócrates), com argumentos que não nos convencem, decidi intentar acção judicial de nulidade da licenciatura de José Sócrates.

Entendo que não é verdadeira, nem válida, face a todos os elementos disponíveis.

Desde logo a Universidade Independente não possuía o órgão legalmente estabelecido para aprovar as equivalências, pelo que o processo está viciado. Para além de vários outros dados que não posso aqui revelar.
Depois, não se pode dar equivalência a cadeiras que ainda não estavam feitas.

Por fim, a UNI não reunia os requisitos legais necessários.

Assim, logo que o Tribunal de Instrução Criminal me entregue a certidão que já  pedi - na semana passada - será intentada a competente acção de nulidade da  licenciatura em engenharia civil do actual Primeiro Ministro.

Os portugueses necessitam de saber a verdade!

Dr. José Maria Martins

Advogado

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Coitada da Maria Cavaco Silva!

>> fevereiro 07, 2011

A casinha do Algarve e os 800 de reforma !


O Sr Pres. tem muito para explicar.

As casinhas no Algarve….. e as companhias!!!

http://www.youtube.com/watch?v=K3T3g_e4RN0



Percebe-se agora a afirmação de quando eram uns "míseros professores"... Afinal a reforma dela só dá 800... Ele compensa com os mais de 10.000 das suas…

Quem acredita que uma Professora da Católica receba uma reforma de 800 Euros? Será que a Católica está a fugir ao Fisco? Aproveito para escrever a declaração de rendimentos desta Senhora que ao contrário do habitual, declarou os seus rendimentos pessoais na declaração do marido feita em 14/12/2010


DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS DE MARIA CAVACO SILVA: CONTA À ORDEM NO BCP 882022 ( 1ª TITULAR )

21.297,61 EUROS . ACÇÕES NO BPI 6287 - ACÇÕES NO BCP 70.475 - BRISA 500 - COMUNDO 12 - ZON 436 - JERONIMO MARTINS 15.000 -


DEPOSITO A PRAZO 350.000,00 EUROS VENCIMENTO 04/04/2011 - OBRIGAÇÕES - BCP FINANCE 330 UNIDADES JUROS PERPÉTUA 4.239% - FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDO AVACÇÕES DE PORTUGAL 2.340 UNIDADES - MILLENIUM EURO CARTEIRA 4.324.138 UNIDADES - POJRMF FUNDES EURO BAND EQUITY FUND 118.841.510 UNIDADES. . PPR 52.588,65 EUROS.


BPI CONTA Nº 60933.5 DEPÓSITO À ORDEM 6.557 EUROS - DEPÓSITO A PRAZO 140.000,00 JURO 2,355% VENCIMENTO 21/02/2011 - 70.000.00 EUROS JUROS 2.355% VENCIMENTO 20.03.2011.


Para uma reformada de 8oo euros esta poupança é bestial, e como O MARIDO ANDA PELA TELEVISÃO A DIZER QUE PERDEU MUITO DINHEIRO COM AS ACÇÕES DO BPN, AQUI ESTÁ UMA VERDADEIRA INVESTIDORA E O MARIDO É UM BURRO DO POÇO DE BOLIQUEIME.

QUEM SABE UM DOS ANÓNIMOS AINDA VEM A CASAR COM ESTA POSSIVEL VIUVA RICA? GRANDES MENTIROSOS, A CADA CAVADELA SAI UMA MENTIRA!

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Novas técnicas da Segurança Social

>> fevereiro 03, 2011

O telefone toca e a dona da casa atende:


- Estou!

- Senhora Silva, por favor.

- É ela.

- Aqui é Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro sr. Silva chegou também e agora não sabemos qual é do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...

- O que o senhor quer dizer?

- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.

- Que horror! Vocês não podem repetir os exames?

- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente.

- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?

- A Segurança Social aconselha que a senhora leve seu marido para um lugar bem longe de casa e deixe-o por lá. Se ele achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.

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