Manifesto Ecológico
>> maio 19, 2009
O domínio do ser humano sobre a Natureza e a exploração gananciosa dos recursos naturais podem colocar em risco a sobrevivência da Humanidade. Em 1854, o chefe índio Seattle (1787-1866) da tribo Duwamish ficou célebre pela carta que enviou ao presidente dos EUA, Franklin Pierce, como resposta à proposta de aquisição das terras da zona norte do actual estado de Washington, onde vivia a sua tribo. Esta carta é considerada um dos mais belos manifestos ecológicos.
“Se todos os animais desaparecessem, o Homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais não tarda a acontecer ao Homem. Todas as coisas estão relacionadas entre si.
Ensinem aos vossos filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Tudo quanto fere a terra fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão é sobre eles próprios que cospem.
Uma coisa sabemos: a terra não pertence ao Homem, é o Homem que pertence à terra. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si.
Mas nós vamos considerar a vossa oferta e vamos para a reserva que destinais ao meu povo. Viveremos à parte e em paz. Mas porque chorar o fim do meu povo? As tribos são constituídas por homens e nada mais. E os homens vão e vêm como as vagas do mar.
O homem branco perecerá também e, quem sabe, antes de outras tribos. Continuem a macular o vosso leito e irão sufocar nos vossos desperdícios.
Apesar de tudo, talvez sejamos irmãos. Veremos.”
“Se todos os animais desaparecessem, o Homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais não tarda a acontecer ao Homem. Todas as coisas estão relacionadas entre si.
Ensinem aos vossos filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Tudo quanto fere a terra fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão é sobre eles próprios que cospem.
Uma coisa sabemos: a terra não pertence ao Homem, é o Homem que pertence à terra. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si.
Mas nós vamos considerar a vossa oferta e vamos para a reserva que destinais ao meu povo. Viveremos à parte e em paz. Mas porque chorar o fim do meu povo? As tribos são constituídas por homens e nada mais. E os homens vão e vêm como as vagas do mar.
O homem branco perecerá também e, quem sabe, antes de outras tribos. Continuem a macular o vosso leito e irão sufocar nos vossos desperdícios.
Apesar de tudo, talvez sejamos irmãos. Veremos.”
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