Turbilhão de ignorantes
>> agosto 14, 2009
Nas dominantes ocultas da sociedade, há pejamento do homem medíocre, «num campo de guerra psicológico e de luta titânicas. Nasce mas não vive, porque cresce em silêncio e no escuro, é o vulgar que não é génio nem idiota, não é o talento nem o imbecil. É um produto adventício do meio e das circunstâncias, é justo-meio, sabe-o e tem intenções de sê-lo sem suspeitá-lo. É-o por natureza, não por opinião. O seu traço característico é a sua obsequência à opinião dos demais. Não fala nunca, repete sempre. Julga os homens como ouve julgá-los. Venerará o seu mais cruel adversário se este se eleva; desprezará o seu melhor amigo se ninguém o elogia. As suas admirações são prudentes. Os seus entusiasmos são oficiais».
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