O meu credo
>> outubro 13, 2009
«Não posso deixar de ver nos homens o que sei, pela experiência da minha vida, que eles são. As suas ilusões e enganos são extremamente comoventes para mim, mas não me convencem de que tenha o dever de dar a vida por eles. Parece-me que os homens capazes de criarem um mundo fascista são, no fundo, idênticos aos que pretendem criar o mundo comunista. Todos eles andam à procura de chefes que lhes ofereçam trabalho suficiente para pão e tecto. Por mim, quero algo mais do que isso, uma coisa que chefe algum me poderá dar. Não sou contra os chefes em si. Pelo contrário, sei bem como são necessários. Serão necessários enquanto os homens não se bastarem a si próprios. Por mim, não preciso de chefes nem de deuses. Sou o meu próprio chefe e o meu próprio Deus. Faço as minhas bíblias. Creio em mim próprio – nisso se resume o meu credo.»
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